Na tarde da última quarta-feira (11), o supervisor de comunicação, Fred Gomes, do Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe (GACC/SE), concedeu entrevista à TV Atalaia (afiliada da Record), onde ressaltou a importância do uso da fosfoetanolamina, pílula que vem revolucionando através do poder de melhora do câncer, em tão pouco tempo de uso.
Fred deixou claro que é a favor da liberação da pílula por vários motivos, pois sabe-se que pessoas que a estão utilizando, veem dando depoimentos que notaram melhora perceptível. “Eu participo de um grupo de pacientes que fazem uso, e existem depoimentos de pessoas que conseguiram obter resultados, à partir da utilização dessa medicação. Existe também o exemplo de pessoas que os médicos deram dias de vida, e estão vivas até hoje, utilizando o medicamento e estão muito bem. Então acho que aquilo que vem para o bem do paciente é sempre válido, e eu não consigo entender o motivo de tanta burocracia para liberar o uso de uma droga, onde está comprovado que pacientes melhoram a sua saúde e evoluindo no quadro clínico. Como é que o Ministério da Saúde libera a venda do uso de cigarro, que é comprovado cientificamente que causa o câncer, e não libera uma pílula que pode salvar vidas ou até quem sabe, ser a própria cura do câncer”, analisou.
Interrogado pelo repórter sobre a discussão da liberação da “fosfo”, relatou que há várias opiniões, pois existem pessoas que são contra e muitas à favor. Ele declarou que existe uma burocracia muito grande em torno disso, pois sabe-se que também existem muitas outras coisas que influenciam a não liberação do uso dessa pílula.
“O que me causa estranheza é que a pesquisa foi realizada pelos renomados pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), e ainda existem pessoas que levantam dúvidas dos benefícios em torno do medicamento. Essas pílulas são para cura de paciente em casos terminais, é isso que a gente tem que colocar em evidência. A Anvisa quer realizar teste em mil pacientes aleatoriamente, e não é bem assim. Mas o interessante é que se faça o uso em pacientes terminais para que aí sim, seja comprovada a eficácia. E com a evolução desse tratamento, eles possam perceber o quanto a pílula pode dar mais anos de vida para portadores de câncer ou até mesmo a cura deles, quem sabe”.
Sobre a pílula
A fosfoetanolamina foi sintetizada no Instituto de Química da USP por uma equipe de pesquisadores chefiada por Gilberto Chierice. Apesar da falta de registro, cápsulas da substância eram distribuídas gratuitamente pelo pesquisador no campus da USP em São Carlos.
Médicos e Anvisa se posicionaram contra liberação
Pareceres técnicos preparados pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Saúde; Ciência, Tecnologia e Inovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela Advocacia Geral da União sugeriram à presidente o veto integral do projeto.
Com informações do site: www.noticias.uol.com.br
			
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