Olhos atentos quase sem piscar, mãos inquietas de tanto nervosismo, e o brilho no olhar quase esquecido do mundo lá fora. Assim, foi o comportamento do acolhido pelo Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe (GACC/SE), Jailton Cândido de Oliveira Filho, de 4 anos, que ficou muito feliz e admirado, ao ver de perto o tão sonhado ídolo Bareta, apresentador do programa da TV Atalaia de Comunicação, “Tolerância Zero”.
A mãe de Jailton, Silvana Lima, já havia comentado com alguns funcionários do GACC, que o filho tinha esse sonho a ser realizado, e que a criança cantava as músicas do programa e falava que um dia gostaria de conhecê-lo.
Com o intuito de tornar esse sonho possível, o Supervisor de Comunicação da instituição, Fred Gomes, entrou em contato com a produção do programa que permitiu que o levassem até lá, e nada mais justo do que levá-lo, no dia do aniversário do comunicador, que tanto amor demonstra pela instituição.
Bareta declarou que tem um carinho enorme pelo GACC e se emocionou muito com a presença de Jailton, que foi para seus braços com um sorriso tímido, embora explodindo de felicidade por dentro. Foi perceptível a comoção de todos que ali estavam, e ao anunciar em seu programa que o garoto era flamenguista apaixonado, Bareta pediu que, quem pudesse presenteá-lo com uma camisa do time, que o fizesse. E foi aí que o cantor Xande, da banda sergipana “Fogo na Saia”, que também estava participando do programa, se propôs a comprar a camisa e levá-la para ele no GACC. A emoção tomou conta do cenário e na ocasião, um funcionário da TV também disse que vai presenteá-lo, com um boné do time.
O apresentador destacou que desde que se conhece por gente e que realizou seu primeiro programa na TV Atalaia, que está ao lado do GACC, pelo trabalho importante que a Casa de Apoio realiza para as crianças de Sergipe e redondezas. “Quando eu vejo uma criança como o Jailton, que gosta de mim, fico me perguntando o porquê disso. Às vezes, pergunto a Deus porque essas crianças gostam tanto de mim, e o que eu faço para que elas se atentem a um programa policial. Mas confesso que me sinto muito feliz em fazer 66 anos, vendo tanto amor num coraçãozinho como o do menino Jailton. Espero que a sociedade ajude ao GACC, pois ele precisa muito da gente, da imprensa e do povo em geral, porque ninguém sabe o dia de amanhã. Eu sempre digo que não jogue pedra no telhado de ninguém, pois está aí, uma criança de 4 aninhos, lutando para vencer a Leucemia. Mas eu tenho certeza que Deus e Nossa Senhora Aparecida vão curar ele, como todos que já foram curados. Agradeço a todos vocês que fazem a família GACC”.
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