Carol vai completar 14 anos, está no 6º ano do ensino fundamental e vive em São Cristóvão com a mãe, Maria Aparecida da Silva, o pai, Josivaldo Martins da Silva, e mais 4 irmãos. Eles nunca imaginaram tudo que viveriam com Carol e como tudo ainda terminaria bem. Hoje, Carol é mais um exemplo de cura do câncer infantil.
Alguns dias antes de completar 5 anos, a família recebeu a notícia que ela estava com leucemia. Os planos de aniversário foram deixados de lado, substituídos pela internação na oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe.
Frequentemente Carol reclamava e chorava sentindo muita dor nas pernas, até que o professor do colégio onde estudava recomendou que a mãe a levasse ao médico. “A médica também achou que não era normal uma criança não querer brincar no colégio por sentir tanta dor nas pernas”, conta a mãe.
Do posto de saúde, ela foi encaminhada para o hospital com uma pequena alteração no exame de sangue, seguido de febre e do diagnóstico da doença. Já na primeira internação, conheceram o trabalho do Gacc através do Assessor de Comunicação, Fred Gomes, e da Diretora Presidente, Ulla Ribeiro, e foram encaminhadas para a Casa de Apoio assim que Carol recebeu sua primeira alta.
A mãe conta que as sessões de quimioterapia eram as épocas mais difíceis do tratamento e que ela prefere esquecer esse período. Ao longo do processo Carol passou por complicações em decorrência da alergia desenvolveu à medicação, que provocava muita tosse e febre, chegando a ficar 8 dias internada na CTI. As complicações atrasaram o tratamento, que precisava ser interrompido a cada nova crise alérgica.
Carol chegou a passar 45 dias seguidos internada. Quando finalmente recebeu alta, ainda na porta do hospital, a mãe se recorda da filha olhando para todos os lados, sem acreditar que finalmente podia ir lá fora outra vez. Apesar da descrença de pessoas próximas, a mãe nunca desistiu, obstinada na luta pela cura da filha. Até hoje Carol toma remédios para alergia e é pré-diabética, mas a preocupação com a doença ficou no passado.
Maria Aparecida encontrou no Gacc uma fonte de apoio e de esperança para ela e para a filha. “Se não é o Gacc, nós não conseguimos. É muita força que eles nos dão, em tudo. Apoio psicológico, apoio financeiro, remédios, fizemos oficinas, passamos por tudo, e hoje estamos só de visita, graças à Deus”, conta Maria Aparecida. “Tenham muita fé e nunca desistam, que um dia vocês vão conseguir. Minha filha é um exemplo disso”.
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