Uma prática que já vem se tornando rotineira nas redes sociais e a sociedade precisa ficar atenta, são as diversas campanhas para ajudar no tratamento de crianças e adolescentes com câncer em Sergipe, muitas delas feitas por parentes e amigos. Situações que vão de encontro com a realidade, já que essas crianças e adolescentes são acolhidas por instituições sérias em nosso Estado que dão total suporte para o tratamento não havendo nenhuma necessidade de campanhas particulares em redes sociais pedindo ajuda para o tratamento.
De acordo com o Gerente de Relações Institucionais do GACC, Fred Gomes, essa prática é antiga, mas precisa ser combatida, já que as instituições usam em seu discurso o apoio no tratamento e os questionamentos podem começar a surgir da própria sociedade como: O que as instituições fazem por essas crianças? Cadê as instituições? Sendo que elas fazem o seu papel de ajudar em todo tratamento e algumas famílias e amigos dessas, usam e se aproveitam da doença para fazer campanhas mentirosas e quando percebem que esse tipo de prática é rendável não querem parar mais.
Neste ano um pai juntamente com seu filho, enganou uma instituição aqui no Estado com o discurso de que seu filho tinha câncer. A tal instituição não solicitou relatório médico e sensibilizada com a situação dirigentes resolveram ajudar com dinheiro. Saindo da instituição o pai com o suposto filho procuraram um canal de TV da nossa capital, e antes de fazerem uma matéria contando a história da criança, a repórter entrou em contato com a nossa instituição, onde o Gerente de Relações Institucionais falou com o pai, fez algumas perguntas e solicitou que fosse até a instituição. Por não perceber segurança na fala do pai quanto ao tratamento, pediu ao profissional da TV que não fizesse nenhum tipo de matéria antes que o pai fosse ao GACC. Depois disso, a repórter da TV começou a pesquisar, entrar em contato com hospitais de São Paulo, Casas de Apoio que o pai informou receber tratamento e nenhum confirmou a presença do paciente. Como já prevíamos, o pai com a criança não apareceu e em consequência disso foi prestada uma queixa, aberta uma investigação e o suposto pai é procurado pela polícia.
A orientação de Fred Gomes é que a sociedade ao receber esses pedidos de ajuda por redes sociais para pacientes oncológicos indique uma das instituições da nossa capital, caso a criança não esteja sendo apoiada por uma Casa de Apoio. Ainda segundo Fred Gomes, é quase impossível uma criança ou adolescente com câncer que recebe tratamento no Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho, não ser acolhida pelas instituições, já que o Serviço Social da oncologia faz esse direcionamento dos pacientes para receberem apoio.
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