No último sábado (07), foi realizada no auditório do Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe (GACC/SE), a 1ª etapa de capacitação para novos voluntários, mas esta, com direcionamento para as poucas vagas dos projetos, devido à grande demanda que existe para voluntariado na instituição.
O evento começou com as boas-vindas da coordenadora de voluntários, Graziele Monteiro, e da gerente geral do GACC, Ulla Ribeiro, que ambas agradeceram a presença de todos por terem escolhido a instituição à qual darão auxílio no que for necessário, dentro do projeto escolhido.
Na ocasião, Graziele realizou uma dinâmica para que os futuros voluntários se conhecessem melhor, e logo após, as duplas deram depoimentos do porquê decidiram tornar-se voluntários.
A assistente social, Ana Elisa, mostrou ao público um vídeo de como o GACC surgiu há 17 anos, e ministrou uma palestra sobre Humanização: ‘Como lidar com a criança com câncer e seus familiares’, além de mostrar outros vídeos como meio de humanização que pessoas realizam em várias partes do mundo no ambiente hospitalar, para alegrar as crianças através de dinâmicas com super heróis, de telefonemas de personagens do Cartoon Network, de ursinhos que falam (pendrive com mensagem dos familiares), e à exemplo do “Projeto Dodói” do GACC, que é realizado com bonecos da “Turma da Mônica” de Maurício de Souza.
Ainda dentro do contexto e aproveitando o ensejo da palestra da assistente social, Ulla explicou um pouco sobre o que os voluntários não devem interferir no tratamento dos acolhidos, falou sobre o GACC ser neutro em relação à religião dos pais, e respeitar a escolha dos familiares em qualquer que seja a ocasião.
A gerente geral ainda falou sobre o projeto “Mãos Amigas”, que é o de dar suporte funeral (com a parceria da OSAF) após o falecimento da criança e/ou adolescente, mas acima de tudo um suporte psicológico e alimentício durante o tempo necessário para cada família.
A parte da manhã foi encerrada com o Lunch Box (que é um lanche mais reforçado), e teve um intervalo de uma hora.
Já na parte da tarde, a coordenadora de voluntários falou sobre os projetos da instituição (perguntou quem já conhecia), e tirou dúvidas que iam surgindo ao longo de como cada projeto funciona.
O momento mais importante para os voluntários foi explicado por Ulla, que foi a apresentação do Manual e Regimento do Voluntário, além de ter explicado sobre o projeto “Estrela Guia”, sobre a campanha de “Doação de Sangue e Medula”, e o surgimento do mascote do GACC: a Hemácia.
Ela ainda realizou uma dinâmica onde dividiu-se a sala em dois grupos, e que pediu que criassem histórias à partir dos cards com personagens da ‘Turma da Mônica’, que com ajuda dos componentes de cada equipe, foram apresentadas à todos e tiveram um resultado bastante positivo.
Segundo Ulla, a dinâmica apresentada foi para mostrar que a realidade de cada história é a que eles vão passar a conviver diariamente no âmbito hospitalar, casa de apoio, ou qualquer lugar que os acolhidos estejam inseridos e precisem deles.
“Vocês precisam estar bem fortalecidos psicologicamente, senão não vão aguentar viver essa realidade. Para participar de um projeto que ajuda crianças é preciso se manter habilitado para tal, é por isso que realizamos essa capacitação, pois quem não estiver apto, vai perceber por meio do que mostramos durante todo o percurso de formação através dos vídeos, das palestras da equipe do GACC, além das apresentações dos médicos oncologistas (na 2ª etapa), que dirão com mais precisão o que significa o câncer infantojuvenil, e da entrevista individual de cada um com o psicólogo da instituição. O respeito ao próximo é fundamental, e por isso, agradeço à todos vocês que estão dispostos a nos acompanhar nessa luta diária”, declarou a gerente geral.
Além da capacitação para voluntários, funcionários do GACC que estão há pouco tempo na instituição precisam se capacitar também, pois é fundamental que saibam como devem se portar diante das situações e de como conviver em harmonia com acolhidos e familiares, e com isso, o motorista, Eron Fontes, e a operadora de telemarketing, Thaisi Santos, participaram do momento.
Thaisi relatou que acha essencial essa oportunidade, pois passa a conhecer melhor o trabalho ao qual está inserida. “É muito interessante porque sou operadora, e diante disso passo a saber quem são os beneficiado através do meu trabalho. É muito importante que conheçamos à fundo quais os projetos que o GACC desenvolve, até para saber como passar melhor as informações para quem não conhece a entidade, e assim poder ajudar melhor. Já estou ansiosa para a 2ª etapa”.
Para encerrar, foi exposto um videobook, mostrando voluntários do GACC agindo em vários projetos da casa.
A Professora de Robótica, Heidi Silva, disse que sempre teve vontade de desempenhar trabalho voluntário mais ativamente, já que é doadora de sangue e medula óssea, e já realizou vários trabalhos aleatórios em outras instituições não governamentais. “Eu queria ser ativa e quando vi de perto a situação da prima do meu marido que se deparou com o câncer, mas mesmo assim está reagindo com muita força, optei por me tornar voluntária quando vim doar o cabelo para o GACC. As inscrições estavam abertas, então acho que esse era o empurrão que eu estava precisando. A sensação é só de preenchimento, pois acho que doação não é só você se dar, mas receber, e estou aqui para isso, para somar junto à essa bela família”.
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