Acontece no GACC

Criança vence o câncer e mostra que o câncer infantil tem cura

Publicado no dia 16/05/2014 por

“O preconceito das pessoas que não têm informação é muito grande. Na época, ninguém brincava com ele, nem iam na minha calçada porque as mães não deixavam. O cabelo cai e as pessoas ficam com preconceito, porque para quem não sabe, acha que é uma doença que pega. O mundo dá tantas voltas...”

Esse é o desabafo de uma mãe que viu o filho de apenas três anos ser diagnosticado com leucemia, sem receber o apoio do pai, nem da família. “O pai nunca quis saber dele, aconteceu tudo isso e o pai nunca o visitou, nunca quis saber. Eu tive apoio dos estranhos, pouquíssimas pessoas da minha família me visitavam.”

Mas é um desabafo que, apesar das dificuldades encontradas no caminho, não poderia ter um final melhor: há mais ou menos sete anos, Rafael Araújo, filho de Rose Araújo, recebeu o diagnóstico da cura do câncer e teve a sua vida transformada para melhor. Hoje, com 15 anos, Rafael mora em Estância com a mãe, o irmão mais novo e o mais velho, que durante o tratamento de Rafael teve que ficar sob os cuidados da avó para que a mãe pudesse se dedicar integralmente ao irmão.

Os sintomas da leucemia, que podem ser confundidos com outras enfermidades como a anemia, quase sempre se repetem: febres, dores nas pernas, sonolência, cansaço. A mãe conta que Rafael não conseguia nem ir ao banheiro sozinho por causa das dores.

Depois de três idas ao posto de saúde, com os médicos afirmando que ele estava apenas com anemia, Rose decidiu levá-lo a um médico particular, que já o encaminhou diretamente para o hospital João Alves, em Aracaju. “Ele já veio no balão de oxigênio, estava bem ruim, já perdendo os movimentos do corpo por falta de sangue”, a mãe relembra os momentos difíceis.

Lá, passaram uma semana realizando exames: hemogramas, pesquisa de sangue nas fezes e até o exame da medula, que não acusava nada. Somente na segunda tentativa conseguiram ter o diagnóstico da leucemia. “Na época eu sabia o que era leucemia porque tinha acabado de passar a novela com Carolina Dieckmann, mas nunca imaginei que iria passar por aquela situação”, conta Rose.

Com dois meses de tratamento, Rose conheceu Ulla Ribeiro, Diretora Presidente do Gacc/SE, e Fred Gomes, supervisor de Comunicação, enquanto visitavam as crianças usuárias da instituição que estavam em  tratamento no hospital. Logo, ela e o filho foram convidados a fazer parte da Casa de Apoio.

Todo o processo foi muito atribulado. Rafael sempre tinha complicações ou recaídas, teve pneumonia e hemorragia em consequência, em algumas épocas não conseguia comer. “Ele teve que tomar sangue, plasma, plaquetas, fora as medicações”, conta a mãe.

Na época, Rose foi na FM de Estância pedir ajuda com as doações de sangue. A irmã, os amigos e alguns doadores do Hemose contribuíram. “Eu tinha fé em Deus e sempre fui forte, porque se for fraca é ainda pior. E hoje ele está aqui e está bem”, conta Rose, orgulhosa da cura do filho.

Casa de Apoio Alegria e Esperança

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